papel embrulhado e esquecido num bolso
contendo o seguinte:
"Eu gosto muito de escrever. nunca sei bem sobre o quê, o quê, o quê... talvez um dia venha a perceber se é a causa para o tal ócio durante um esforço inconsciente que me tira energia (ou não, ainda não é altura para conclusões).
De qualquer forma, posso e olho para as nuvens e gosto da chuva que cai - ainda que goste muito de sol mas...
esse vem, todos os anos, repete, repete, e volta a repetir e a segurança é atirada porta fora a cada seis meses quando o mundo muda de novo, como se fosse novidade!
nunca estou à espera do que é certo, perco tempo a aguardar o que não é, de todo, esperado. talvez isso - não sei esperar"
...
testava uma caneta nova? escrevia ao adormecer? estava triste? contente? quando foi? porquê? não sei.
Estava num bolso...