interstellar

e quando as futilidades começam a afectar-me, imagino a Voyager... longe longe - no vácuo eterno.

Vou ali para fora e deito-me, onde quer que seja, a olhar para cima.
Só deitada e de olhos nas constelações me sinto realmente feliz.
Sinto-me pequena. Muito pequena. 
Vaga, insignificante, inútil. Mas esse é todo o allure...

(Imagino como seria ter de explicar a alguém que, 1. não tem visão 2. faleceu muito antes da época de ouro espacial, a música foi escolhida para ir até onde nunca ninguém foi... e eu gostava de lhe poder contar...)

Noites passadas à beirinha da piscina - ora mergulho, ora me deito ao mimo da água.  E olho para cima - e é isso.

Perco todo e qualquer medo quando estou só e imersa - em água ou "lá" onde gostava tanto de ir...

E a música na cabeça juntamente com o escuro fazem-me desaparecer.

[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=OjLSf8y94fU&w=320&h=266]

Agosto.

Preciso de água e do espaço. De noite. Todas a noites. E não quero mais dias...


"The nightfall with no where to sleep. Since humans appeared on Earth, the shroud of night has yet to fall without touching a man or woman in the same plight." - Carl Sagan

Previous
Previous

headliner

Next
Next

go/still